completando a dança !!

Os alunos das turmas 9 e 10 tiveram que usar a segunda feira da semana plástica para terminar o conteúdo de dança. O dia foi dedicado ao caboclinho. Cada um com a preaca na mão teve a oportunidade de aprender o perré e o guerra !!

Provas !!

Como acontece toda semana, os alunos são avaliados. Claro que esta prova escrita não faz esse feito completamente. Durante as atividades todos os alunos das turmas 9 e 10 são observados e acompanhados, principalmente no que diz respeito a dança, em que a realização do movimento é fundamental. Ao lado, o aluno Alexandre da turma 10.

dançando na sexta !!

As turmas 9 e 10 não pouparam esforços para continuar aprendendo dança popular. Hoje, além de aprender sobre as origens, características e elementos que fundem essa linguagem tão rica, mergulharam na prática do côco (trupé e parcela). Foi a última aula da turma antes da avaliação semanal.

Ciranda na beira do rio !!

A galerinha das turmas 9 e 10 aprenderam hoje os passos e a história da ciranda. Distinta da conhecida dança de roda infantil - ó ciranda, ó cirandinha, vamos todos cirandar... - a ciranda, ora tratada, diz respeito a uma dança de roda de homens e mulheres adultos, onde as crianças podem também participar. Tudo leva a crer que essa dança originou-se em Portugal e estava relacionada à alfaia. O padre Jaime Diniz, um pioneiro no estudo do tema, ressalta que, etimologicamente, a palavra ciranda vem do vocábulo zaranda - um instrumento de peneirar farinha existente na Espanha - e que, por outro lado, esse vocábulo se originou da palavra árabe çarand, cujo significado é o mesmo de zaranda. A ciranda surgiu no Litoral Norte de Pernambuco (nos municípios de Goiana, Paulista e Igarassu) e na Zona da Mata Norte do Estado (Tracunhaém, Timbaúba e Nazaré da Mata), mas a procura pela dança só aumentou durante as décadas de 1950 a 1970. Antes disso, os trabalhadores rurais, os pescadores e os biscaiteiros preferiam dançar o coco.

É frevo !!!

Iniciando as atividades desta quarta feira adentramos na dança mais difícil do mundo: O frevo !! Após uma importante preleçao de sua origem, misturas e principais características todos puderam ter contato com os principais passos, a exemplo da tesoura, locomotiva, dobradiça entre outros. Os alunos já conheciam o frevo, mas não imaginavam que fosse tão difícil de executar, com exceção de alguns que já sabiam alguns passos. Com a sombrinha na mão foi quase impossível fazê-los parar. Isso é revigorante para nós, educadores. E amanhã ?? qual será a dança ??? Esperamos que todos estejam bem inteiros para a próxima missão !!

dança popular - MARACATU

Depois da finalização dos pífanos, os alunos das turmas 9 e 10 mergulharam de cabeça no universo da dança popular nordestina. O Maracatu foi o primeiro ritmo a ser contemplado. Após uma longa conversa sobre os personagens, suas características, origens e passos, deu-se início à prática deste folguedo tão apreciado por todos que tiveram oportunidade de conhecê-lo. Antes de começar a dançar é muito importante fazer um alongamento. Isso garante que depois todos estejam bem, sem maiores dores. A importancia deste cuidado foi enautecida para todos os alunos presentes !!

segundona necessária

Pois é !! Não deu pra terminar todos os pífanos na semana passada, tanto que se fez necessário tomarmos a segunda para tal missão.

Os alunos da Escola de referência Clementino Coelho que compoem as turmas 9 e 10 do nosso PONTO DE CULTURA aprenderam na semana passada a fazer um pífano por processos artesanais e hoje aprenderam a fazer o mesmo processo com equipamentos eletricos, como a serra tico tico e a furadeira !!! É isso ai !! Amanhã começa a semana de Dança popular !!!

avaliação musical

Importantíssimo momento !!! Somos conscientes que a prova escrita não avalia completamente o aluno, mas sabemos que se trata de um processo muito bom para testar os conhecimentos adquiridos por todos !! apesar de muitas faltas as turmas 9 e 10 puxaram da memória as informações !!!

fazendo pífanos !

As turmas 9 e 10 aprenderam a fazer pífanos com canos de PVC. Além do cano urilizamos também uma sandália velha (tipo hawaianas), régua, caneta, uma tesoura e serra !!


Antes de tudo é preciso tirar as medidas para enfim poder perfurar o cano. Estas medidas seguem o padrão dos pífanos de Caruaru. Eles não possuem aquele furo embaixo da flauta que tapamos com o polegar. É um pífano com seis furos para as notas e um para soprar. Lembrando que este tipo de instrumento é bem rústico sendo suceptível de apresentar desafinações, mas isso faz parte da sonoridade !
Depois de devidamente medido o cano deve ser marcado para que as perfurações sejam realizadas nos locais corretos. Esta tarefa é muito importante e exige total atenção, já que um erro aqui pode implicar num instrumento fora do padrão !!! Essa medida deve ser marcada com uma caneta permanente ou alguma que não saia facilmente com o manuseio, já que precisaremos destas medidas até o fim !! Muita calma nessa hora !!! Lembrando que este modelo que estamos fazendo tem 40 cm de comprimento e o cano é de meia polegada. Deve ter ao todo sete furos, sendo um deles para o sopro !!


Em seguida, depois de devidamente marcado o cano deve ser serrado com uma "lima" própria para esse trabalho. Trata-se de uma serra bem baratinha e que dá conta do recado completamente. Esse corte deve ser bem feito para que não fique na diagonal. Isso pode prejudicar a etapa de vedação da peça !! Com muita precaução todos deram conta do recado com desenvoltura e alegria !!! Esse processo pode também ser feito com materiais elétricos tal como furadeira e serra tico tico, contudo é muito melhor aprender a fazer o mesmo travbalho com materiais acessíveis a todos !!
Em seguida procedemos com a etapa seguinte, que é perfurar o cano com o auxílio de um instrumento cortante e pontiagudo. Neste caso utilizamos uma metade de tesoura, mas é possivel fazer o mesmo trabalho com uma faca. Ressaltamos a importancia de ter todo o cuidado do mundo para não haver nenhum acidente !!! Com a graça divina ninguém se machucou .

O procedimento final é muito simples. Trata-se da vedação de um dos lados da flauta. Isso é muito importante pois sem isso o som não é produzido. Essa vedação é feita com uma sandália imprestável. Colocando-a no chão e pressionando o cano com movimentos circulares, aos poucos o atrito dos dois materiais vai cortando a borracha. Lembrando que essa vedação deve ser feita no lado que se sopra (o lado com o furo isolado). É preciso colocar força para que se tenha sucesso nesta etapa. Sem dúvida uma boa forma de reciclar !! Quem diria que uma sandália velha pode se tranformar numa parte importante do pífano !!! E agora o mais importante de tudo: TOCAR !!!





Não é fácil, mas não está tão distante quanto parece. O mais difícil pra quem começa é pegar a EMBOCADURA (posição correta da flauta para que o sopro saia perfeitamente !! Bem !! É isso aí !! agora é soprar bem muito e esperar um pouco de paciência pra quem tá perto !!! Boa sorte !!!

batuque na quadra !!!

Como o auditório estava ocupado nesta quinta, tivemos que fazer nossa aula na quadra poliesportiva. Sem problemas !! Foi até legal porque atraiu a atenção de outros jovens que chegaram perto com curiosidade. As turmas 9 e 10 aprenderam toques de maracatu como MARTELO, TROVÃO, LUANDA entre outros. A propósito... aprenderam também a tocar as ondas graves percussivas do FREVO, CIRANDA E CABOCLINHO. Pela empolgação de todos acreditamos que as sementes irão gerar frutos. O objetivo é exatamente este, afinal cada um assumiu o compromisso de dar continuidade aos conhecimentos adquiridos !!! Todos sentiram a força e a riqueza dos ritmos folcloricos !!!

mão na massa !!

Nosso trabalho aumentou consideravelmente a partir do momento que decidimos ministrar as aulas nas escolas. Tudo bem !! Afinal a missão tem que ser cumprida !! Carro carregado e pé na estrada !! Na primeira semana as turmas 9 e 10 estudaram literatura e desde segunda feira iniciou-se esta linguagem barulhenta, mas contagiante. É a semana da música popular nordestina.

Logo no início continuamos a conversa sobre características, origens e história de vários ritmos populares e tradicionais da região nordeste. O primeiro intrumento a ser praticado por todos foi o gonguê. Originado na áfrica foi fácil para os escravos encontrarem na fazenda restos de sinos de boi jogados no chão e depois de uma boa "guaribada" transformá-los em importantes instrumentos musicais. O gonguê não é só importante para o Maracatu, mas também para o Ijexá !!!
Em seguida adentramos no AGBÊ, que diferencia-se do Xequerê por não possuir a sobra das cordinhas em baixo da cabaça. Por sinal este instrumento de origem africana é composto não só com cabaças, mas resvestido com um trançado de miçangas grandes. O contato desta rede com a superfície da cabaça produz o som. Importantíssimo também para os rítmos que citamos acima.

O resultado final foi uma galera bem animada e disposta a se aprofundar na percussão popular. O sentimento foi de missão cumprida !! Infelismente a quarta feira foi comprometida com o fato da escola liberar mais cedo seus alunos neste dia da semana. Tudo bem !! Amanhã tem mais !!!

ouvir para tocar

Todos os alunos hoje escutaram muitas músicas, cada uma com a devida preleção sobre ritmo, suas origens, misturas e peculiaridades. A exemplo do Ijexá, Caboclinho, Baião, Maracatu, Boi entre outros. Antes disso a turma mostrou vontade de começar a tocar logo. Vamos com calma... Ponto por Ponto !!!!!

MÚSICA POPULAR NORDESTINA

As Turmas 9 e 10, da Escola de referência Clementino Coelho iniciaram hoje uma nova semana no Ponto de Cultura ESCOLA DE ARTE EDUCADORES POPULARES. A semana de música começa com uma conversa sobre os valores e a diversidade ritmica dos folguedos tradicionais do nordeste Brasileiro. Respeitados e admirados em todo mundo, a exemplo do Maracatu, Frevo, Ijexá, Ciranda e o Côco. Ao longo desta semana iremos estudar toques de percussão, fabricação de um pífano com cano PVC e fazer uma ponte com a oficina de literatura, transformando um poema numa canção. Esperamos que o desempenho coletivo prevaleça. Em frente !!!
Dedicamos o dia de hoje a Luciana Azevedo, presidente da FUNDARPE . Somos conscientes por experiência própria que a cultura do sertão tem apoio e investimento para cultura como nunca houve na história do estado, não diferente das outras regiões. Infeslismente o conceito prático de política pública de cultura não faz parte de quem não pensa no povo. Conte conosco !!!

AVALIAÇÃO

A prova escrita foi realizada com as turmas 9 e 10. Claro que a avaliação vai muito além disso. A literatura é uma linguagem que com o conhecimento, leitura e prática da escrita , fica completo o seu sentido. Ressaltamos a importância desta linguagem e perguntamos questões básicas dos termos literários, contagem de sílabas poéticas (métrica), origem da literatura popular no nordeste brasileiro etc. Próxima linguagem: MÚSICA !!!

conhecendo os clássicos !!

Nesta sexta apresentamos aos alunos das turmas 9 e 10 documentários sobre a literatura popular nordestina. Pra quem nunca teve acesso a este tipo de informação foi revigorante. São muitos os grandes poetas da nossa história. Neste documentário os alunos viram desde Ivanildo Vila Nova a Zé de Cazuza. Pelo que vimos acho que adoraram !!


Trata-se de um universo infinito que se abre para todos. Infelismente vivemos numa era em que este tipo de arte é menosprezada em detrimento de uma liguagem "moderna" e da tecnologia. De fato. Os valores são outros !! Contudo se depender dessa galerinha ao lado a literatura popular não vai morrer. Amanhã eles irão entregar suas poesias "passadas a limpo".

penultimo dia da semana de literatura !!

Nesta quinta aprofunadmos os estudos da literatura popular nordestina estudando suas origens .... Uma revisão das tecnicas se fez necessário já que alguns faltaram a aula passada. Amanhã tem mais !!!

quarta poética !!

As turmas 8 e 10 começaram a aprender as técnicas de metrificação para em seguida dar início à criação poética. Aprenderam as duas regras principais da contagem e a importância destas regras para que o poema tenha musicalidade, ritmo e uma infinidade de possibilidades ...

Ao lado, a aluna Jéssica se concentra enquanto os outros começam a contar nos dedos as sílabas poéticas ..

segundo passo poético !!

Nesta terça feira começamos o aprofundamento na literatura popular com alguns conceitos básicos como MÉTRICA (regras), RIMA, MOTE, ESTROFE, POESIA, POEMA etc. Além disso fizemos uma breve audição0 de alguns poemas e "causos" de Jessier Quirino, o "pop star" dos poetas contemporâneos !! As turmas 9 e 10 mostaram-se interessadas e acreditamos que eles captaram a mensagem !! O mais importante agora é despertar o olhar poético no dia a dia de cada um... afinal, a poesia está em tudo !! Mas ela depende unicamente dos olhos de quem vê !!

Vamos ao ponto... novidades !!

Já que Maomé não vai à montanha tivemos que modificar nossa estratégia. Devido as faltas dos alunos justificadas pela distância e infortúnio logístico tivemos que levar a montanha à Maomé. Escolhemos a escola estadual Clementino Coelho para dar continuidade ao nosso PONTO DE CULTURA. Essa escola é especial já que seus alunos ficam em tempo integral. Nas fotos estão as turmas 9 e 10 que começaram hoje suas atividades conosco. Tivemos uma excelente impressão dos alunos que se mostraram interessados fazendo muitas perguntas inerentes ao projeto e ao grupo Matingueiros. Um bom começo !!!! As duas turmas começarão com a semana de literatura ....