PÉROLA NACIONAL NO CINE CLUBE

Neste sábado rolou O BAIXIO DAS BESTAS de Claudio Assis. O pouco público que esteve sentiu o impacto desse filme forte do cinema pernambucano. A exibição foi gratuita.

acabamentos finais

As turmas 5 e 6 esgotaram as mentes finalizando seus poemas. è preciso caprichar, pois tudo vai virar livro.

audição e escrita II

Para criar um clima, escutamos mais poesia. Estilos diferenciados para alargar os conhecimentos. Para em seguida...

Dar continuidade ao processo de criação poética. Afinal a missão é escrever um livro coletivo com as poesias de todos. O formato escolhido foi: Quadras, 7 silabas de rima ABAB. Acima Gleice gasta a ponta da borracha até encontrar a palavra certa .

OUVIR E ESCREVER

Hoje escutamos muita poesia declamada pelos próprios poetas. E começamos a produção poética a partir de um modelo pré estabelecido. As turmas 5 e 6 começaram as contagens de sílabas e a procura de rimas.

ORIGENS DA NOSSA LITERATURA

Nesta terça feira conversamos sobre as origens da literatura popular no Brasil e fizemos uma audição de vários poemas recitados por Jessier Quirino a fim de conhecer diferentes idiossincrasias de um nordestino. Amanhã vamos para a prática.

adicionais finais plásticos !!

Vivendo e aprendendo. Todas as turmas de artes plásticas precisaram de um dia extra para terminar suas máscaras. Sem problema. Acima a peça confeccionada por Clara da turma vespertina e abaixo a máscara de Emerson da manhã. Amanhã começaremos Literatura.

CINE CLUBE DA MATINGA !!

Neste sábado haverá exibição de DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL de Glauber Rocha. 19:00 hs. Compareçam !!!

olha a sexta !!!

Sexta feira é dia de cada aluno terminar sua máscara, mas como aconteceu em todas as turmas, será necessário mais um dia para que alguns finalizem suas peças.

quem terminou. Acima a máscara de Caio (turma 6 - tarde)

perto do fim...

Quinta feira é dia de começar os acabamentos finais. Fazer os traços para depois colorir as peças.

Alguns alunos faltaram durante a semana e tiveram que jogar duro pra deixar a máscara pronta para a pintura, a exemplo de Sheila ao lado.

dando formas !!!

De acordo com o desenho escolhido, a máscara pode ter algum detalhe adicional. caso seja necessário, é preciso fazer o mesmo procedimento, contudo a base não será de gesso, e sim de cartolina.





É preciso aplicar a massa, para que o detalhe da peça tenha a mesma textura. O trabalho fica maior, mas vale a pena. Quando pintar, ficará imperceptível a diferença de material.

Turmas 5 e 6 aplicadas no emassamento das máscaras. acima Vinícius e Cícera da turma 6.

reforçando a peça !!

No segundo dia da semana plástica é preciso dar uma reforçada nas máscaras. Afinal, apenas o gesso pode deixar a peça frágil, sem elasticidade. Turmas 5 e 6 empenhadas nessa missão.

Pequenos pedaços de jornal, aplicados com cola branca deixam as máscaras mais fortes. São várias camadas alternadas para um bom resultado. Com o auxílio de um pincel é feito esse procedimento.




Depois faz-se necessário uma camada de massa acrílica para em seguida começar o processo de lixamento. Contudo é preciso esperar secar. Inté amanhã !!

turma 5 e 6 na semana plástica

Extraordinariamente nesta semana, as duas turmas vão fazer a mesma linguagem artística: plástica. A técnica por enquanto é a mesma. Aqui ao lado, o começo de tudo. A atadura é a matéria prima inicial para a confecção das máscaras.





No primeiro dia das duas turmas é feito o molde da máscara no rosto de cada aluno. Antes é bom passar um pouco de óleo hidratante no rosto. Espera-se secar um pouco para "desenformar". Ao lado a aluna Catherine tem seu rosto moldado pouco a pouco.

O resultado é este. O aluno da manhã (Bruno) mostra seu rosto moldado. Um bom começo !!

Companhia de Dança Matingueiros e à noite cine Matinga !!

Na tarde deste sábado, Gícia Mazda mostrando na prática o movimento da coreografia que criou. lembrando que quem quiser fazer parte da companhia é só aparecer na sede dos Matingueiros e fazer um teste. Não dói nada !!!

Mais tarde tem Cine Clube da Matinga !! O Clássico Roda da Fortuna, leia mais abaixo a ficha do filme, no fim da postagem de ontem !!

Dia de avaliar os conhecimentos. Muitos faltaram, mas quem foi concentrou-se bastante pra não errar nada.

ciranda e pifanos !!

A turma da manhã, pequenina, mas notável, esclareceu todas as dúvidas sobre as danças populares e conversaram sobre as origens e características da ciranda.




Seu nome veio da palavra espanhola zaranda, uma espécie de peneira, contudo a dança tem uma forte influência das danças circulares portuguesas.

A galera da tarde aprendeu a fabricar pífanos e começou a iniciar os primeiros sopros. O procedimento está descrito na postagem do dia 05 da março.

CINE CLUBE DA MATINGA !! AMANHÃ TEM CLÁSSICO !!

Tony Hunter, um ator em decadência, aceita o convite para participar de uma nova montagem teatral em versão musical de Fausto, liderada por um diretor em ascensão e escrita por seus amigos. A peça contará com a presença de Gabrielle Gerard, belíssima e competente bailarina, mas o relacionamento conflituoso entre ela e Tony pode colocar o sucesso da peça em risco.

Direção: Vincente Minnelli
» Roteiro: Betty Comden (roteiro e história), Adolph Green (roteiro e história)
» Gênero: Comédia/Musical/Romance
19:00 Hs na Petrolina antiga
sede do grupo Matingueiros - preço simbólico: R$ 1,00

trupé e percussão

O trupé é mais rápido e a parcela mais lenta. São dois andamentos diferentes deste grande folguedo da nossa cultura. Presente em todo nordeste, sobretudo em Pernambuco onde foi mais preservado. A turma da manhã aprendeu direitinho a lição de dançar côco.

O côco é um folguedo que nasceu com a colheita do fruto que dá seu nome. Os negros e índios descobriram que bater uma quenga na outra produzia um som interessante. Com o passar do tempo ganhou personalidade e sonoridade que vai além do som produzido pelo côco. Entrou pelo sertão e ganhou os tamancos que produzem um som muito mais vigoroso que o côco. Assim quem dança, acaba tocando também.

Já a turma 6 continuou com a alfaia. Tocamos ciranda, côco, frevo, caboclinho perré e guerra e uma revisada nos toques de maracatu e picolés cairam bem no fim da jornada. Amanhã vamos fabricar pífanos.

QUARTA QUENTE

A quarta feira mal começou a esquentar e a turma 5 alongou-se profundamente para executar uma dança unicamente nossa. Em um tempo onde o Brasil se chamava Pindorama. Bem antes da chegada dos europeus.




Os nossos antepassados índios dançavam, tocavam e cantavam o CABOCLINHO. Na mão o cabôclo leva a preca, um 'arco e flexa' que serve como adereço e instrumento musical que provoca um estalido ritmado e típico deste folguedo. O nível de dificuldade se aproxima do frevo, graças aos passos em baixo e a cadência acelerada do caboclinho GUERRA. Já o caboclinho PERRÉ é mais lento e ritualístico. Uma jóia da nossa cultura !!

A turma 6 deixou um pouco os gonguês e agbês de lado para aprender alguns toques deste instrumento percussivo de natureza grave que é a cara da sonoridade musical pernambucana.

A ALFAIA é um instrumento percussivo de origem africana típico dos maracatus de Pernambuco. è feito de madeira, cordas e pele de bode. A turma 6 aprendeu alguns toques tradicionais como o LUANDA, TROVÃO e PARADA.

gonguês, agbês e maracatu

O gonguê é um instrumento de som metálico e vigoroso. Fundamental para a cadência de ritmos como o Maracatu e o Ijexá (afoxé). A turma matutina aprendeu rapidinho os dois toques.

O Agbê é outro instrumento típico do maracatu e do Ijexá. Tem a mesma origem africana do gonguê e diferentemente dele é feito de cabaça e uma rede de miçangas que produzem um som seco que inspira movimento. A natureza do agbê é feminina já que o movimento dos quadris é natural quando se toca este maravilhoso instrumento. A turma mandou ver !! parabéns !!




Os alunos da tarde começaram a aprender os passos tradicionais do maracatu de baque virado, conhecido também como maracatu Nação. Surgido a partir da coroação dos reis de Congo. Uma das maiores riquezas culturais do Brasil.

SEGUNDA LINGUAGEM DO MÊS

Neste início de semana, começamos com a turma da manhã, a semana de dança popular. O maracatu foi o primeiro folguedo a ser estudado. Claro que primeiramente uma longa conversa sobre as origens do folguedo esclareceu tudo. A turma da tarde conheceu ritmo por ritmo na aula de música, além de alguns instrumentos típicos. A audição foi muito importante para a identificação de cada um !! Amanhã tem batuque !!

CINE CLUBE, especial Tim Burtom !!

Neste sábado o CINE CLUBE DA MATINGA apresentou dois curtas metragens de Tim Burtom: Vincent de 1982 e a versão de Frankstein, Frankenweenie.






E o prato principal foi o inusitado musical de terror "O barbeiro demoníaco da rua Fleet". Completando o dia do cine clube especial para Tim Burtom !! Até próximo Sábado !!!

Provas !!

Hoje foi dia de avaliar os conhecimentos dos nossos pupilos populares. Pra quem ficou ligado foi mamata total.

fazendo pífanos e dançando ciranda

Sexta feira foi o dia da turma 5 aprender a fazer pífanos em canos de PVC. Cada um fez dois pífanos; um com cano de meia polegada e outro com cano 3/4. O primeiro foi feito 100% manualmente e o segundo utilizamos uma furadeira. Afinal a cultura popular também pode beber da modernidade !! Veja como todos trabalharam bem !!

Primeiramente é importante riscar o cano a partir de outro pífano. No quadro colocamos as proporções trabalhadas pelas bandas de pífano de Caruaru. Pra ganhar tempo usamos um pífano pronto como modelo. É importante marcar bem no meio do furo pra não ficar "muito desafinado" !!

Como foi dito, o cano de meia foi furado manualmente utilizando-se uma tesoura. Muito importante tomar todo o cuidado possível para não se machucar. O furo deve ser feito com um movimento circular ininterrupto para o furo ficar bem redondinho !!

O cano tipo 3/4 foi furado com o uso de uma furadeira (a broca é de 12). Esse pífano é aconselhável para quem tem dedos mais grossos, já que os furos são maiores. Quanto mais largo o cano, mais grave o som !!!

Depois de devidamente furados, cada orifício deve ter suas raspas retiradas para que o som não sofra interferências. Um estilete ou a própria tesoura serve na limpeza.

O último passo é fazer a vedação de um dos lados do ex cano, agora pífano. Esta vedação é feita com uma sandália de borracha velha. Fica perfeito e ainda poupamos o meio ambiente !!! É só girar a flauta e pressionar para baixo !!

Agora é só soprar e aprender a fazer a embocadura correta para que o vento vire música. Dá um pouquinho de tontura pra quem não tem costume, mas é só treinar bastante !!!

No período da tarde a turma 6 aprendeu tudo sobre ciranda. Vestiram saias e blusas coloridas para entrar no clima deste maravilhoso folguedo das danças circulares.



Aprenderam muitos passos tradicionais, a exemplo da MAROLA, CHUTE NA LUA, PASSO DO SACI entre outros. A energia é naturalmente gerada e vira alegria pura !! Muito bom !!!